Reunião Geral Anual de Ensinamentos, Oxford 2022

  1. ESFRIAMENTO ESPIRITUAL – AUSÊNCIA DAS VIRTUDES DE DEUS
    Alguém de entre a Irmandade, percebendo a ausência da manifestação de Deus em si mesmo, deve clamar a Ele por suas virtudes. Rogar continuadamente pela guia de Deus sobre si.
  2. CLAMAR PELO SANGUE DE JESUS
    O ministério aconselha a irmandade para que permaneça sob a viva proteção do sangue de Jesus Cristo, fruto do Seu sacrifício e morte na cruz (Apoc.  12,11). Lembramos que o sangue do Senhor foi derramado para a expiação de nossos pecados (Rom. 3,15 a 25; Ef. 1,7; Col. 1,14 e 1Ped. 1,19). Assim, devemos clamar pelo sangue do Senhor Jesus nos cultos, serviços espirituais bem como onde nos sentirmos em perigo ou em tentação.
  3. PECADO DA MENTIRA
    A prática da mentira é um grave pecado perante os olhos do Altíssimo visto ser esse  hábito  maldito  próprio  de  satanás,  sendo  sua  natureza  a  de  querubim  caído, conforme se lê em João 8,44 “Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai: ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele; quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira”. Devemos ter em mente que na cidade santa não entrarão os mentirosos como testifica a própria verdade no livro de Apocalipse (Apoc.21,27 e Apoc.22,15) “…ficarão de fora… qualquer que ama e comete a mentira.”.
  4. PECADOS DIANTE DE DEUS – DIVISÃO – MURMURAÇÃO – CONTENDA
    A igreja é o corpo sacerdotal de Cristo, sendo referida nas escrituras como Sua noiva e futura esposa. Por essa razão aqueles que se levantam contra seus irmãos (Mat.5,22; Fil.3,2 e Apoc.22,15), bem como aqueles que murmuram ou buscam dividir a irmandade em facções e partidos praticam pecado grave, agindo contrariamente às ordenanças da palavra de Deus, a qual nos exorta no caminho do amor fraterno. Acerca desses, se acha escrito na carta aos Rom.16,17, “E  rogo-vos, irmãos, que noteis os que promovem dissensões e escândalos contra a doutrina que aprendestes; desviai-vos deles”. (Rom.12,10; 1Cor.13,1 ao 14; 1Tim1,5; Heb.10,24 e Apoc.22,15).
  5. CRIAÇÃO,  FORMAÇÃO  MORAL  CRISTà E  RELACIONAMENTO  DOS  PAIS COM OS FILHOS CONFORME A PALAVRA DE DEUS
    Reiteramos  à  irmandade  que  o  processo  de criação e educação dos filhos é responsabilidade exclusiva dos pais. Encontramos, ainda, na palavra de Deus recomendação para que os pais instruam seus filhos na sã doutrina e no conhecimento Dela. Rogamos a vigilância sobre o conteúdo de materiais consumidos pelas crianças e jovens, quer sejam literaturas, jogos eletrônicos, filmes, desenhos   animados,   musicais,   sites   perniciosos,   bem   como   os   ambientes   de relacionamentos sociais, tendo em vista a malignidade ali fartamente disseminada. A paciência e carinho no trato e criação dos filhos, denota e cultiva o amor. A formação de um caráter cristão nos filhos, fará com que tenham um futuro de paz.
  6. PROFECIA
    A sabedoria de Deus esclarece que “Não havendo profecia, o povo se corrompe; mas o que  guarda  a  lei  esse  é  bem-aventurado” (Prov.  29,18).  A lei  e  os  profetas duraram até João Batista, período no qual se profetizava a vinda do Messias, mas, este vindo na pessoa santa de Jesus Cristo, por Ele veio o dom da profecia. Desde então as  profecias  anunciam  a  volta  do  Senhor  Jesus.  Extinguiu-se, portanto,  o ministério de profeta e foi dispensado aos homens o dom da profecia (Rom. 12,16; 1Cor. 12,10 e 1Tess. 5,20). Ainda que por esse dom se anuncie o futuro, a profecia é manifestada com o intuito final de convencer o crente a se firmar na fé, desviando-se do mal.
  7. A GRAÇA DE DEUS –  SALVAÇÃO DO HOMEM
    A graça é uma dádiva celeste, concedida por Deus, por intermédio do sacrifício de Cristo, salvando o crente da maldição, justificando-o e o conduzindo a vida eterna (Ef. 2,8 e Tito 2,11). Todos os salvos são vencedores pela graça de Deus. Ninguém pode conquistar salvação por méritos pessoais. A graça é, também, o poder vivo e operante de Deus na Igreja, concedida pelo Espírito Santo, de sorte a capacitá-la na milícia da vida eterna. O apostolo Paulo testifica do poder da graça em sua epistola 1Cor 15,10: “Mas pela graça de Deus sou o que sou; e a sua graça para comigo não foi vã, antes trabalhei muito mais do que todos eles; todavia não eu, mas a graça de Deus, que está comigo”. Recomenda a Timóteo se fortificar na graça também, conforme se verifica em 2Tim 2,1: “Tu, pois, meu filho, fortifica-te na graça que há em Cristo Jesus”. Portanto, a Igreja que vivenciar o Espírito Santo em si mesma, experimentar a dispensação dos dons celestes, respeitar a santa palavra de Deus e guardar a sã doutrina, pode afirmar que  a  graça  de  Deus  habita  nela.  A  salvação  não  é  propriedade  de  nenhuma denominação religiosa nem, em verdade, o poderia ser, sendo obra da graça divinal – concessão maravilhosa de Jesus – que, por Seu sacrifício, abriu-nos a revelação de Sua Palavra e, por ela, mediante a fé, franqueou-nos o acesso a Deus, dispensando o Espírito Santo em nossos corações.
  8. NATUREZA DE CRISTO
    Referência ao Itens 2 e 3 dos Pontos de Doutrina

    A natureza humana de Jesus, gerada no ventre de Maria, é claramente distinta da natureza divina do Deus filho, segunda pessoa (1João 5, 20) da trindade santa (Item 2  dos  Pontos  de  Doutrina)  que  Nele  tomou  corpo.  O  Senhor,  tomando  natureza humana, com o objetivo de ser o representante dos que Nele crerem para a remissão dos  pecados,  na  sua  condição  de  homem,  era  inferior  a  Deus.  Contudo,  em  sua natureza divina, sendo o Verbo eterno, jamais deixou de ser Deus (João 20,21 e 1João 5,20). Jesus Cristo tornou-se, ao mesmo tempo, Deus filho – eterno e incriado – e o homem nascido em Belém da Judéia. Por conseguinte, ainda que Ele tenha assumido a natureza de homem (João 13,31), conserva para sempre – e inquestionavelmente inalterada – a sua natureza de Deus, intercedendo pela Igreja na glória celeste.
  9. UNÇÃO – PROCEDIMENTOS – NÃO SUBSTITUI O BATISMO
    Faz-se para a irmandade quando o enfermo pedir ou o ministério sentir fazê-la. “Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e orem sobre ele, ungindo-o com azeite em nome do Senhor; E a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará;  e, se houver cometido  pecados, ser-lhe-ão perdoados”. (Tiago 5,14 e 15). A unção é de responsabilidade preferencial do Ancião. Na falta deste, pode ser o Cooperador do Ofício Ministerial, Diácono ou o Cooperador de Jovens e Menores. Presentes  dois  ou  mais  servos,  um  apresentará  a  necessidade  a  Deus  e  o  outro procederá  a  unção.  Com  uma  oração  de  poucas  palavras,  após  a  apresentação  a Deus, o irmão que procederá o serviço, com o dedo umedecido em azeite, tocará a testa da pessoa, proferindo as palavras da unção “Irmão (ã), Te unjo com azeite, em Nome do Senhor, conforme a palavra de Deus”. A unção não substitui o batismo. A irmandade não deve oferecer unção.
  10. SERVIÇO DIVINO NOS FUNERAIS – CREMAÇÃO
    O Conselho de Anciães instrui que não se deve negar o serviço divino no funeral, a qualquer que o solicitar, independentemente da condição de sepultamento (corporal ou cremado),  da  fé  professada  e,  ou  mesmo,  da  vida  pregressa  do  falecido  (a), considerando que a família espera um consolo de Deus. Deverá ser iniciado com as seguintes palavras: “Deus seja louvado. Iniciemos este serviço divino, neste funeral, Em Nome do Senhor Jesus”.
  11. ENTENDIMENTO DA FRASE BÍBLICA MAIS IMPORTA OBEDECER A DEUS DO QUE AOS HOMENS
    Quando o apóstolo Pedro assim se manifestou, foi por ocasião em que o sumo sacerdote proibiu de se falar no nome do Senhor Jesus e Sua doutrina, negando culpa na morte do filho de Deus. Esta frase não pode ser dita insinuando não ser necessário obedecer aos  ensinamentos  revelados  por  Deus  e  ensinados  à  irmandade  pelo Ministério constituído para instruir a Igreja.
  12. INSCRIÇÃO EM NOME DO SENHOR JESUS ANOTADA EM NOSSAS CASAS DE ORAÇÃO
    A expressão EM NOME DO SENHOR JESUS tem sua origem numa revelação. No princípio desta Obra no Brasil, não havia sido escolhido nenhum verso bíblico, ou mesmo inscrição, a ser anotada nas casas de oração. Naquele tempo, os irmãos se consultavam  entre  si  qual  versículo  bíblico  deveria  ser  escrito  na  parede.  Nesse período de busca, o irmão Louis Francescon, estando em oração com alguns irmãos, recebeu a resposta da frase que deveria ser gravada nos templos. Uma irmã, com o dom de interpretação de línguas (1Cor.12,10), traduziu a linguagem manifestada por um certo irmão da seguinte maneira: “Irmão, o Senhor falou que não há necessidade de procurar textos bíblicos, basta escrever a frase: EM NOME DO SENHOR JESUS”.
  13. CASAMENTO
    A  palavra  de  Deus  orienta  o  casamento  –  somente  entre  homem  e  mulher  – para  não  serem  contaminados  pelo  pecado  (1  Cor.7,9).  Quando  consumado,  o casamento deve ser mantido até a morte de uma das partes. Quem proceder diferente disto, incorre no que está instruído a seguir, em tópico próprio para o assunto.
  14. SEPARAÇÃO OU DIVÓRCIO
    Encontramos com muita clareza na palavra de Deus que somente é tolerado ao homem ou a mulher, se separar – ou se divorciar – por motivo de adultério, ainda que isto  não  expresse  a  vontade  do  Senhor,  conforme  podemos  ver  em  Mat.19,3  a  9: “Então chegaram ao pé dele os fariseus, tentando-o, e dizendo-lhe: É licito ao homem repudiar sua mulher por qualquer motivo? Ele, porém, respondendo, disse-lhes: Não tendes lido que aquele que os fez no princípio macho e fêmea os fez, E disse: Portanto deixará o homem pai e mãe, e se unirá a sua mulher, e serão dois numa só carne? Assim  não  são  mais  dois,  mas  uma só  carne.  Portanto  o  que  Deus  ajuntou  não  o separe o homem. Disseram-lhe eles: Então por que mandou Moisés dar-lhe carta de divórcio,  e  repudiá-la  (divorciar)?  Disse-lhes  ele:  Moisés  por  causa  da  dureza  dos vossos  corações  vos  permitiu  repudiar  vossas  mulheres;  mas  ao  princípio  não  foi assim. Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar (divorciar de) sua mulher, não sendo por causa de prostituição (adultério e imoralidade sexual), e casar com outra, comete  adultério;  e  o  que  casar  com  a  repudiada  também  comete  adultério”.
    Reiteramos que a doutrina acima citada se aplica tanto aos homens como às mulheres.
  15. INFIDELIDADE CONJUGAL
    O casamento torna o homem e a mulher uma só carne – ou um só corpo – perante Deus. Por essa razão, o casal deve, reciprocamente, respeito e amor mútuo entre si, não sendo admissíveis atos de agressões físicas ou psicológicas entre os cônjuges, considerando que essas atitudes configuram uma modalidade de infidelidade conjugal. Lembramos que o casal, tendo Cristo como cabeça, jamais poderá se dar a práticas de iniquidades, perversidades, malícias ou deslealdade um com o outro.
  16. VESTES DA IRMANDADE
    A vestimenta do cristão, quer de irmãs ou de irmãos, deve ser honesta, decente, revelando  dignidade  e  decoro  pois somos  templos  do  Espírito  Santo.  Pelo traje se mostra o temor devido a Deus, tendo-se em mente que a nudez parcial ou vestes muito justas delineando o corpo, promovem a sensualidade e a lascívia, comportamentos reprovados por Deus à Sua Igreja, como podemos constatar na epístola aos Gálatas 5,19: “Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: prostituição, impureza, lascívia (que é sensualidade exagerada) …”.
  17. PARTICIPAÇÃO EM CELEBRAÇÕES DE CASAMENTOS NA IDOLATRIA
    No tocante a cerimônia religiosa de casamentos perante a idolatria, antes de os noivos se casarem, ainda não se prostraram perante os ídolos. O que se come ou bebe antes  dessa  cerimonia  não  traz  contaminação.  Irmãos  que  tem  familiares  que  se casarão na idolatria, poderão participar de um almoço ou jantar antes da cerimônia religiosa.
  18. POLÍTICA
    Não devemos votar em candidatos ou partidos políticos cujo programa de governo seja contrário aos valores e princípios cristãos ou proponham a desconstrução das famílias no modelo instruído na palavra de Deus, isto é, casamento entre homem e mulher.
  19. AUXÍLIOS E COLETAS POR REDES SOCIAIS
    A irmandade não deve utilizar-se das redes sociais para solicitar atendimento e ou pedido de auxílio. Igualmente, a Congregação Cristã no Reino Unido, em favor próprio ou em benefício de igrejas da mesma fé em outros países, não se utiliza desse meio para solicitar Coletas ou Contribuições entre a irmandade.
  20. NÃO DEVEMOS EXTINGUIR O ESPÍRITO
    A vida espiritual do crente é concedida pelo Espírito Santo consolador, o qual nos comunica as virtudes necessárias (At.1,5 a 8; 2, 4 e 33; 10,44) para caminharmos com Cristo nessa jornada terrena. As riquezas divinais são dispensadas aos fiéis por esse santo Espírito enviado por Cristo (João15,26), vindo a morar em nosso ser (1Cor.6,19). Comportamento leviano e impurezas, bem como o envolvimento excessivo com as perversidades do mundo, entristecem o Espírito Santo (Ef.4,30) podendo extingui-lo, conforme  adverte  o  apóstolo  na  primeira  epístola  aos  Tessalonicenses  5,19  “Não extingais  o  Espírito”.  A consequência  disso  é  uma  cegueira  espiritual  e  um  triste distanciamento de Deus, visto que é o Espírito quem nos comunica tudo quanto é de Deus: João, 14,26, “Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito”.
  21. ESCLARECIMENTOS SOBRE OS TERMOS SEITAS E SEITÁRIOS
    Não  é  correto  denominar  as  igrejas  evangélicas  de  seitas.  Essa  palavra,  neste particular,  designa  sistema  religioso  divergente  de  religião  dominante.  Há  irmãos membros de igrejas evangélicas, que vivenciam a Graça assim como nós; creem em Nosso Senhor Jesus e buscam a salvação na obra redentora de Cristo. De igual modo, jamais devemos cognominar de “seitários” qualquer cristão. 
  22. ESCLARECIMENTO SOBRE O TERMO CRIATURAS
    Nunca devemos denominar de criatura as pessoas não cristãs, tendo em memória que esse termo agride e não condiz com a forma de tratamento ensejado pela palavra de Deus.
  23. CANTAR O HINO DE ENCERRAMENTO AJOELHADOS
    Eventualmente, a critério do irmão que preside o serviço, no encerramento do culto, poderá cantar o último hino – ou uma estrofe dele – com a irmandade ainda ajoelhada. Isto não deve ser habitual, mas, exclusivamente sob a guia de Deus.
  24. AFASTAMENTOS TEMPORÁRIOS OU PERMANENTES – DESTITUIÇÃO
    Toda solicitação de afastamento por parte de irmão ou irmã ocupantes de cargos ou  ministérios,  implicará  na  retirada  do  seu  nome  do  cadastro  de  voluntários  e  ou colaboradores, bem como do Relatório, resultando em uma ação de destituição. O retorno do mesmo poderá ser deliberado, unicamente, na Reunião Regional Ministerial –  RRM  competente.  Para  casos  que  envolvam  Anciães  e  Diáconos,  devem  ser re/ratificados em Reunião dos Anciães mais Antigos . Casos excepcionais que envolvam situações de doenças graves ou permanentes que impossibilitem o exercício do cargo ou ministério, devem ser encaminhados ao Conselho dos Anciães.
  25. CÓDIGO DE CONDUTA
    E dever de todos os membros, voluntários e participantes da Congregação Cristã no Reino Unido  conhecer integralmente o Código de Conduta  e os demais documentos publicados no website da CCUK ( www.christiancongregation.org.uk)
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